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quarta-feira, janeiro 22, 2020

As piores leituras de 2019

    Durante o ano de 2019 eu não li muito. Ao todo foram 51 livros, portanto, eu tive uma boa perspectiva das piores leituras do ano passado, e é sobre isso que irei tratar hoje;

OS PIORES DO ANO:

Os 27 crushes de Molly - "Molly já viveu muitas paixões, mas só dentro de sua cabeça. E foi assim que, aos dezessete anos, a menina acumulou vinte e seis crushes. Embora sua irmã gêmea, Cassie, viva dizendo que ela precisa ser mais corajosa, Molly não consegue suportar a possibilidade de levar um fora. Então age com muito cuidado. Como ela diz, garotas gordas sempre têm que ser cautelosas. Tudo muda quando Cassie começa a namorar Mina, e Molly pela primeira vez tem que lidar com uma solidão implacável e sentimentos muito conflitantes. Por sorte, um dos melhores amigos de Mina é um garoto hipster, fofo e lindo, o vigésimo sétimo crush perfeito e talvez até um futuro namorado. Se Molly finalmente se arriscar e se envolver com ele, pode dar seu primeiro beijo e ainda se reaproximar da irmã. Só tem um problema, que atende pelo nome de Reid Wertheim, o garoto com quem Molly trabalha. Ele é meio esquisito. Ele gosta de Tolkien. Ele vai a feiras medievais. Ele usa tênis brancos ridículos. Molly jamais, em hipótese alguma, se apaixonaria por ele. Certo?"

É um YA (Young Adult) que eu estava animada para ler por se tratar de uma protagonista gorda, porém, apesar disso, achei a história sem graça e com um romance que não me cativou. 3 estrelas.


A mansão Hollow - "Poirot é convidado para almoçar na mansão Hollow em um fim-de-semana organizado pela anfitriã, Lady Lucy Angkatell. Quando chega, ele encontra uma autêntica cena do crime, mas em um primeiro momento pensa que é uma representação para comemorar a sua presença. O jovem Dr. John Christow está deitado com a cabeça numa poça de sangue ao lado da piscina. Perto dele está a sua tímida mulher com uma arma na mão."

Esse foi o primeiro livro da Agatha Christie que eu dei menos de 4 estrelas, o mistério simplesmente não funcionou comigo dessa vez. 3 estrelas.


Raízes do mal - "Primeira história oficial do universo expandido de Stranger Things. Descubra o passado sombrio da mãe de Eleven e do médico perverso envolvido no projeto MKULTRA. Uma das séries de maior sucesso dos últimos tempos, Stranger Things surpreendeu espectadores de todas as idades. Terry Ives, a mãe de Eleven, e o dr. Martin Brenner, o homem que separou as duas. Em plena década de 1960, os Estados Unidos estão passando por profundas mudanças políticas e sociais, e Terry Ives, estudante de uma cidadezinha em Indiana, se vê à parte dos acontecimentos. Cansada de ser uma mera espectadora das mudanças à sua volta, ela enxerga sua grande chance de entrar para a história ao se voluntariar para participar de um projeto ultrassecreto do governo chamado MKULTRA, realizado no laboratório de Hawkins. É lá que ela conhece o dr. Martin Brenner, um homem cruel capaz das maiores atrocidades para alcançar seus objetivos. Terry logo se vê presa em uma trama repleta de manipulações e perigos, travando com Brenner uma guerra em que a mente humana é o campo de batalha. E sua única chance de vitória reside em uma menininha com poderes sobre-humanos e um número no lugar do nome."

Apesar de eu amar a série Stranger Things, achei esse prequel extremamente maçante; o livro parecia que não acabava mais, e eu não me importei com os personagens. As 3 estrelas foram por meu amor ao universo.


The play - "O que eu aprendi após as distrações do último ano que custou ao meu time de hóquei nossa temporada inteira? Sem vadiagem. Sem vadiagem e ponto final. Como novo capitão do time, eu preciso de uma nova filosofia: hóquei e faculdade agora, mulheres depois. O que significa permanecer no celibato... não importa quão difícil as coisas se tornem. Mas não há nada no manual que diga que eu não posso ser amigo de uma mulher. E eu não vou mentir - minha nova colega de classe Demi Davis é uma garota muito legal. Sua esperteza é muito atraente, assim como todo o resto, mas o fato dela ter um namorado elimina a tentação de tocá-la. Exceto que em três meses dessa amizade, Demi fica solteira e está à procura de diversão. E ela está fazendo um jogo comigo. Evitá-la é impossível. Nós somos colocados juntos em um longo projeto da faculdade, mas estou confiante de que posso resistir à ela. Nós nunca daríamos certo de qualquer maneira. Nossas origens são muito diferentes, nossos objetivos não se alinham e os pais dela me odeiam. Esse envolvimento é uma ideia muito ruim. Agora eu só preciso convencer meu corpo - e meu coração."

Último volume da  trilogia de Briar U. Para mim, o casal não teve química, o que foi decepcionante, uma vez que eu estava animada para o livro solo do Hunter. Eu não consegui gostar da protagonista e achei que todos os acontecimentos desse livro não ocorreram de forma natural e orgânica. Outra coisa que me incomodou foi a necessidade da autora em frisar diversas vezes a nacionalidade dos personagens latinos, como se estivesse dizendo "olhem só, sou inclusiva!", achei forçado. 3 estrelas, pois, apesar de tudo, foi divertido e rápido de ler.


The Beauty of DarknessO último livro da trilogia de The Kiss of Deception: "Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? Quando se vê refugiada em um pequeno vilarejo distante do lugar perfeito, para recomeçar ela procura ser uma pessoa comum, se estabelecendo como garçonete, e escondendo sua vida de realeza. O que Lia não sabe, ao conhecer dois misteriosos rapazes recém-chegados ao vilarejo, é que um deles é o príncipe que fora abandonado e está desesperadamente à sua procura, e o outro, um assassino frio e sedutor enviado para dar um fim à sua breve vida. Lia se encontrará perante traições e segredos que vão desvendar um novo mundo ao seu redor."

Foi uma leitura extremamente decepcionante, eu estava amando a série e esse volume prometia algo grandioso e épico no encerramento da trilogia, no entanto, a guerra final foi deveras anticlimática, além de o livro todo ter sido desnecessariamente longo e maçante. O casal principal ficou mais irritante que nunca. 3 estrelas.


Ele - "James Canning nunca descobriu como perdeu seu melhor e mais próximo amigo. Quatro anos atrás, seu tatuado, destemido e impulsivo companheiro desde a infância simplesmente cortou contato. O maior arrependimento de Ryan Wesley é ter convencido seu amigo extremamente hétero a participar de uma aposta que testou os limites da amizade deles. Agora, prestes a se enfrentarem nos times de hóquei da faculdade, ele finalmente terá a oportunidade de se desculpar. Mas, só de olhar para o seu antigo crush, Wes percebe que ainda não conseguiu superar sua paixão adolescente. Jamie esperou bastante tempo pelas respostas sobre o que aconteceu com seu relacionamento com Wes, mas, ao se reencontrarem, surgem ainda mais dúvidas. Uma noite de sexo pode estragar uma amizade? Essa e outras questões sobre si mesmos vão ter que ser respondidas quando Wesley e Jamie se veem como treinadores no mesmo acampamento de hóquei."

Um livro rápido e divertido de ler, porém, o casal principal não tem desenvolvimento emocional, o livro é sobrecarregado de cenas de sexo e peca na escassez de construção sentimental do casal. Livro escrito por duas mulheres heterossexuais, parecendo algo fetichizado por ambas as autoras frente ao romance gay principal, uma vez que os personagens constantemente enaltecem a "virilidade" um do outro, não parece natural. O "mistério" que envolve o término da amizade dos protagonistas é extremamente sem graça. 3 estrelas.


O duque e eu - "Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida."

Um romance de época fofo e rápido de se ler. Todavia, o livro vai decaindo; tanto a personagem feminina quanto o masculino tornam-se obsessivos e possessivos em relação ao outro, além de uma determinada cena ter me feito quase sentir nojo do livro. Dizem que a série melhora, portanto, pretendo me aventurar nas continuações. 2 estrelas.




*imagens da internet

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